Com técnicas de bordado enraizadas no século XIX, transmitidas ao longo de gerações.
Uma tradição madeirense reinventada.
Equipa
Sara de Sousa
Bordadeira
84 anos, natural do Estreito de Câmara de Lobos
Borda desde que se lembra, tendo mais de 75 anos de experiência neste saber-fazer que lhe fora transmitido pela sua mãe.
Viveu 50 anos em Caracas, mas nunca deixou de bordar os temas madeirenses. Hoje, na Madeira, delicia-se a bordar os detalhados Vilhões da Madeira.
É a mestra da Bailha, que tão bem nos tem transmitido valores, histórias e técnicas, quando já são raras as pessoas que ainda dominam esta arte de bordar.
Helena da Silva
Bordadeira
63 anos, natural do Estreito de Câmara de Lobos
Desde pequena tem aprendido várias técnicas de bordado, como o ponto de cruz, o crochê ou o ponto de arraiolos, mas foi recentemente que aprendeu a bordar os Vilhões da Madeira com a Sra. Sara.
Viveu na Madeira 53 anos e outros 10 no Canadá, e de volta à ilha passa os dias a cuidar das suas inúmeras plantas e a criar as frutas, flores e animais da Bailha.
É a sua sensibilidade e o seu dom para bordar que enriquece a Bailha, nunca deixando de acreditar na importância do trabalho feito à mão.
Dorina Pita
Bordadeira
47 anos, natural do Estreito de Câmara de Lobos
Era ainda muito nova quando a sua mãe a ensinou a bordar os pontos mais simples, como o “ponto de corda” ou o “garanito”. Aos 10 anos abandonou a escola e passou a trabalhar como bordadeira em casa, uma situação muito ainda frequente nas décadas de 70 e 80. Mais tarde trabalhou em duas casas de bordados durante 19 anos, onde adquiriu muitos conhecimentos na produção e manuseamento dos bordados.
Atualmente, em casa continua a bordar por gosto para diversos fins e mais recentemente contribui com o seu grande talento na Bailha.
David Oliveira
Fundador
28 anos, natural do Estreito de Câmara de Lobos
Desde muito novo olhava a sua mãe e avó bordarem uma diversidade de padrões e motivos fascinantes que o motivaram a dar início ao projeto Bailha.
Viveu no Porto e em Oslo, onde se formou em arquitetura, e o contacto com outras realidades sensibilizou-o para a ecologia e para o valor do património natural e cultural da Madeira.
Também aprendeu a bordar para a Bailha, mas é nos desenhos e na dinamização deste projeto que é mais valioso.
We use cookies to ensure that we give you the best experience on our website. If you continue to use this site we will assume that you are happy with it.Ok